quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

A mulher do ano.
A mulher do ano em nada tem a ver com aquelas citadas nas capas de revistas ou com aquelas que estão nos sites da internet e nos canais de televisão. Em nada tem a ver com as modelos e artistas que estão por aí nos outdoors. A mulher do ano é aquela real, a lá de casa, a da sua casa, é você: A guerreira linda e abençoada.
A mulher do ano é aquela que faz das tripas, coração pra ganhar o pão e o amor de cada dia. É aquela que beija a vida ardentemente e sabe que só precisa dela mesma pra viver. É aquela que é forte quando precisa, frágil quando quer, até homem se precisar ser. É aquela que a intuição nunca falha, que gosta das reciprocidades, das intensidades, se agarra nas verdades e não compactua com mentiras e fofocas, pois disso ela não se aproxima, se afasta, nem gosta. Ela é poesia bruta, poema gentil, canção acelerada, um livro que acalma. É completa de histórias de amores, desafios, superação. Ela é a paz na alma.
É aquela que não tem medo ser ela mesma, que não se rejeita, que se aceita, que se compensa, que se deseja, se enfeita e se expõe florida para compensar algumas dores da vida. É aquela que é sorriso, é rosa, é flor. Ela é sol, é lua, é nuvem, é ventania, tempestade, arco-íris, é amor. É aquela que deixa ir, que aceita o voltar, que não prende e nem amarra, pois sabe que o colo dela é sempre o melhor lugar pra ficar. É aquela que é morada, abrigo, aconchego, socorro, carinho e ternura pra todos que ama. É aquela que gosta da colisão do coração, quando ele tromba de frente mesclando emoção e paixão. Ela é fogo, é chama. Ela gosta é do arrepiar. É ela que salta lá de cima no profundo mar, sem medo de se perder, sem medo de ficar só, sem medo de se afogar.
É aquela que que é selvagem quando precisa, que é saudade quando não se aquenta. Que é forte e frágil, que é doce e pimenta. É aquela que é pão com manteiga, que é mesa, é banquete, é deleite. É aquela que vai devagar, vai suave, sem entraves, sem desvios. É aquela cheia de curvas, como as estradas, as montanhas, como o céu, como os rios. É aquela que quando vai embora não volta depois. Não se acostuma ao feijão com arroz, que se prende ao viver a dois, mas que não se põe em gaiolas por ninguém. É rainha de seu próprio Reino, que ama a imagem vista em seus espelhos e não depende de nenhuma aprovação para se aprovar. E aquela que importa, se desdobra, se completa, se divide, se constrói e reconstrói. Ela é Fênix, ressurge das cinzas, colore sua história. Ela faz de tudo para se amar.
A mulher do ano é aquela que luta e conquista o prêmio de poder ser ela mesma todo santo dia.
A mulher do ano é VOCÊ!
VENCEDORA!

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